quarta-feira, 7 de março de 2012

Vital aplaude ministra Cármen Lúcia pela ascensão a presidência do Tribunal Superior Eleitoral



Na semana em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que as mulheres brasileiras tinham um grande motivo para comemorar a data. Foi a ascensão da ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF) ao posto de presidente do Tribunal Superior Eleitoral.  Cármen Lúcia foi eleita na última terça-feira (6) presidente TSE, e substituirá o ministro Ricardo Lewandowski no mais alto posto da Justiça Eleitoral.
A eleição de Cármem Lúcia foi classificada pelo senador Vital do Rêgo como histórica, visto que a ministra quebrou mais um paradigma e se transformou na primeira mulher a presidir o TSE. Ela terá um mandato de dois anos, e assume em abril em data a ser marcada. O senador destacou as qualidades da ministra que segundo ele, tem honrado o Poder Judiciário brasileiro tanto no Tribunal Superior Eleitoral como no Supremo Tribunal Federal.
O senador paraibano observou que a chegada de Carmen Lúcia ao posto de presidente do TSE traduz uma tendência natural e ratifica o potencial das mulheres em todos os setores. Segundo o senador, poucas vezes na história do Brasil, a mulher esteve ocupando cargos tão importantes como na fase atual.
Ele citou como exemplo, a presidente da República Dilma Rousseff (PT), a primeira mulher a assumir o comando do Palácio do Planalto. Recentemente conforme lembrou o senador, a executiva Maria das Graças Foster tomou posse como nova presidente da Petrobrás.  “A mulher tem provado que é capaz de realizar grandes tarefas com muita competência” comentou.
Na visão de Vital, a mulher não estar competindo com o homem mas apenas lutando para ocupar seus espaços de forma justa e igualitária, respeitando o direito de todos. “Fico muito feliz em saber que cada vez mais a mulher brasileira tem avançado em suas lutas e ocupado espaços importantes”, comentou.
A ministra Cármem Lúcia, é uma das mulheres mais conceituadas do país. Tanto é que em seu primeiro discurso após a eleição histórica, ela lembrou dos 80 anos de conquista do voto feminino. Segundo ela, na época, havia pouco mais de 1,5 milhão de mulheres eleitoras. Atualmente, o Brasil possui um eleitorado de 136 milhões de pessoas, das quais 52% são do sexo feminino.
Se por um lado ela destacou o avanço da participação política das mulheres, por outro mas lamentou  a "pouca" representação feminina em cargos públicos. O quadro da cidadania segundo a ministra mudou, mas a democracia se faz com a construção permanente de um Brasil que seja verdadeiramente democrático e que garanta não apenas a cidadania, mas condião digna a cada ser humano.
Aos 55 anos, a ministra do Supremo atraiu as atenções, no mês passado, durante o julgamento sobre a constitucionalidade da Lei Maria da Penha. Cármen Lúcia afirmou que o preconceito contra a mulher também atinge ministras da mais alta Corte brasileira. A ministra terá como principal desafio coordenar as eleições municipais de outubro. Ela atua no TSE desde 2009, e foi indicada ao Supremo em 2006, pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva. Nos julgamentos mais polêmicos deste ano, a ministra defendeu a aplicação da Lei da Ficha Limpa, e votou a favor da autonomia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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