Vital diz que atual safra de jogadores do Brasil preocupa formação da seleção para Copa 2014 e Olimpíadas 2016
O Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) comentou nesta segunda-feira (24) o fiasco da Seleção Brasileira de Futebol nos Jogos Panamericanos de Guadalajara. Segundo Vital, o fraco desempenho do nosso futebol no Pan e a conseqüente eliminação do Brasil são frutos da “carência de valores no time”. Segundo ele, o elenco que participou do Pan foi muito carente de valores. “Só Neymar se diferencia neste grupo”.
Vital se mostrou preocupado com o futuro do futebol brasileiro, principalmente por estarmos às portas da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016. “Temo pelo futuro do futebol brasileiro, pela carência de valores. Nosso futebol atual é burocrático, sem inspiração, dependente da voluntariedade do Neymar. Não temos mais talentos, como antigamente”
Segundo o Senador, os jovens que estão surgindo no nosso futebol não estão rendendo o suficiente. Para ele, quem está fazendo a diferença no futebol brasileiro hoje são os craques antigos que ainda estão na ativa. “São os jogadores que atuavam no exterior e, por conta da crise européia, voltaram para o Brasil se submetendo a ganhar menos”.
Porém, de acordo com Vital, o futebol brasileiro não pode depender desta antiga geração. “Ora, os jovens não estão rendendo o suficiente. Os mais antigos não acompanham o ritmo das outras seleções. Isto preocupa”, disse.
O Senador destacou o que considera uma “dependência” dos times brasileiros dos craques mais antigos. “O Flamengo depende de Ronaldinho, o Fluminense depende de Fred, o Botafogo depende de Renato e assim sucessivamente. Quem está fazendo o Campeonato Brasileiro se salvar é esta safra”.
Para Vital, “a safra de jogadores que o Brasil vai levar para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas, que é pouco iluminada, aliada a um técnico que não tem carisma, preocupa”. Segundo ele, o Brasil tem hoje “um plantel de jogadores bonzinhos e desta safra só escapa Neymar, num padrão que estamos acostumados e que o Brasil espera.
O Senador disse que este fato vai acabar sobrecarregando o técnico que vai comandar o Brasil na Copa e nas Olimpíadas. “Ele terá que fazer de uma seleção mediana uma seleção capaz de enfrentar seleções européias, africanas e até sul-americanas, com crescimento da Argentina e do Chile, com padrões bem mais elevados que o nosso”.
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