Autor do Substitutivo que define uma nova forma de redistribuição dos recursos oriundos da extração do pré-sal, o senador Vital do Rêgo (PMDB) recebeu com alegria a decisão de cerca de 300 deputados que subscreveram o requerimento onde pediram ontem (14) urgência na tramitação do projeto que trata da divisão das participações governamentais (royalties e participações especiais) da exploração de petróleo em alto mar (pré e pós sal), PL 2565/11, do Senado.
Vital que está confiante de que o projeto será aprovado na Câmara dos Deputados ainda no primeiro semestre, destacou a importância da entrega do requerimento ao presidente da Câmara, Marco Maia, que já se posicionou favoravelmente ao tramite mais rápido possível para esta matéria.
Segundo contou o parlamentar, durante recente encontro com os senadores do PMDB para convencer o Palácio do Planalto da impossibilidade de estados e municípios continuarem honrando a dívida refinanciada com a União em 1997 e 1998, os governadores saíram com a promessa de que a Câmara votará na segunda ou terceira semana de março o projeto que tem por objetivo redistribuir entre todos os estados os royalties provenientes da exploração do petróleo (PL 2.565/11).
Para Vital, o engajamento dos 16 governadores que estiveram recentemente na presidência do Senado com o objetivo de apoiar o seu Substitutivo, fortaleceu a aprovação da matéria.
Aprovado no Senado com mais de 70% dos votos do parlamentar, a matéria já tem um relator na Câmara Federal. Trata-se do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) que já manifestou a seu compromisso de votar o projeto até o final de março. Indicado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), Zarattini já deixou transparecer a sua posição favorável ao Substitutivo que visa redistribuir os recursos dos royalties do petróleo de forma mais equânime no Brasil. Ele adiantou que antes de elaborar o seu parecer pretende ouvir os governadores, o governo e outros setores, para se chegar à situação de aprovar a proposta com larga maioria na Casa.
A proposta dos royalties, aprovada pelo Senado, agora em tramitação na Câmara contempla os estados não produtores e produtores. Caso seja aprovada na Câmara e sancionada pela presidente Dilma, a matéria beneficiará mais de 5 mil municípios brasileiros incluindo a Paraíba em especial Campina Grande, que passarão a receber respectivamente dos valores atuais de R$ 28 milhões para R$ 318 milhões (Paraíba) e de R$ 700 mil para mais de R$ 5 milhões (Campina Grande).
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