sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Greve dos bancários pode terminar ainda hoje

 

Greve dos bancários pode terminar ainda hoje

A greve dos bancários chega nesta sexta-feira (14) ao 18º dia e pode terminar ainda hoje. A partir das 10h, patrões e funcionários devem se encontrar para negociar os pedidos da categoria e encerrar a paralisação, a maior já feita pelos grupos.
Nesta semana, a reportagem do R7 encontrou várias agências de bancos privados funcionando normalmente e sem fazer qualquer menção à greve. Bancos privados aderiram em massa, mas mantiveram caixas eletrônicos à disposição dos clientes.

A compensação bancária ocorre normalmente e, em alguns casos, dá até para os clientes entrarem nas agências para pagar contas e sacar dinheiro na boca do caixa.

Os banqueiros cogitaram um aumento real de 0,93%, mas os representantes dos bancários reafirmaram que este índice continua insuficiente. Além disso, nada foi apresentado de concreto para aumentar a PLR (participação dos trabalhadores nos lucros e resultados), para valorizar o piso.

No balanço da greve feito ontem pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), 9.090 agências bancárias aderiram à greve. Isso, de acordo com o presidente da Contraf, representa 45% do total de agências do país. O pico de 2010 parou 8.278 agências em todo país.

A categoria reivindica reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, aumento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas consideradas abusivas, mais segurança nas agências, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.

Na última sexta-feira (7), a Fenaban disse, por meio de nota, que “fez duas propostas completas visando a acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários. Portanto, não há razão para que a federação apresente nova contraproposta como querem os sindicalistas. O que se espera, agora, é que sejam discutidos os ajustes que levem ao acordo”.

Do R7

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