Carlos Magno lembra
ao governador que Campina já conta com Casa Abrigo para Mulheres
O Coordenador de Comunicação da Prefeitura de Campina
Grande, Carlos Magno, lamentou na tarde desta quinta-feira (13) que o governador
Ricardo Coutinho, tenha desconsiderado a existência, em Campina Grande, de uma
Casa Abrigo para Mulheres Vítimas de Violência. Ele lembrou que a Casa existe
desde 2004.
“Quero destacar a importância de se concretizar políticas
públicas voltadas para a mulher e a atitude do Governo do Estado em anunciar
uma Casa Abrigo para Mulheres. Porém, não posso deixar de registrar minha
tristeza quando vi o governador dizer que seria a primeira da Paraíba, desconhecendo
a importância do trabalho desenvolvido em Campina Grande há mais de sete anos”,
afirmou Magno.
Carlos Magno disse que a afirmação do governador demonstra,
mais uma vez, o seu total desconhecimento sobre Campina Grande. “Custa crer que
o governador tenha deixado de reconhecer o trabalho feito com as mulheres vítimas
de violência aqui em Campina Grande. Então, só pode ser por puro
desconhecimento mesmo”, disse.
A Gerente de Políticas Públicas Para a Mulher em Campina
Grande, Ana Cleide Farias Rotondano também lamentou a desinformação do
governador. Ela explicou que Campina está entre as 34 cidades paraibanas que
assinaram o Pacto Estadual de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, e lembrou
que a cidade também dispõe de uma Coordenadoria de Políticas Publicas para
Mulheres.
A criação da Coordenadoria da Mulher, segundo Carlos Magno,
foi decidida pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo para reforçar a política de enfrentamento
à violência contra a mulher em Campina Grande. “A Coordenadoria, comandada pela
competente Madja Raia, tem trabalhado nos bairros, nas associações, junto às
igrejas e com outros segmentos, com o suporte da Casa Abrigo de Campina”,
lembrou o Coordenador.
Ana lembrou que esta política vem sendo reforçada há anos. “A
inauguração da Casa ocorreu em 2004, na gestão da ex-prefeita Cozete. O local é
destinado a mulheres que sofrem violência doméstica e precisam se afastar dos
seus agressores para reiniciar suas vidas. No abrigo, as mulheres recebem
assistência social, psicológica e jurídica, no caso das que voltam para casa, a
justiça determina afastamento dos agressores do domicílio”.
Ana disse que qualquer mulher que se sentir violentada,
física ou psicologicamente, pode procurar os órgãos do município que dão
assistência direta a estes casos: Centro de Atendimento às Vítimas de Crimes
(CEAV); Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (CREAS). Em caso de estupro, o Isea é o
órgão que presta assistência a esse tipo de crime.
Para ex-secretária estadual de Política para as Mulheres e
atual Assessora Técnica da Coordenação Especial de Políticas Públicas para as
Mulheres, Douraci Vieira, o trabalho desenvolvido pelo Prefeito Veneziano é
referência. “Veneziano tem tomado medidas que expandem as políticas de
enfretamento de violência contra a mulher. Hoje, a prefeitura está pronta para
prestar qualquer tipo de assistência às vítimas” afirmou.
Codecom / PMCG
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