Titular da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) como da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) está defendendo que o Senado estabeleça um projeto de desenvolvimento sustentável para ser colocado em pauta na conferência Rio+20 que será realizada em junho.
Neste âmbito ficou grato com a escolha da temática proposta por ele que trata da “Inovação para a Sustentabilidade” que será tratada na nova audiência pública do ciclo de debates realizado pela CMA para discutir assuntos de destaque na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Na visão do senador, os objetivos do Desenvolvimento Sustentável incluem sustentabilidade econômica, social e ambiental. Com a experiência de quem já participou de um grande evento internacional que foi a 100ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT realizada em Genebra em junho do ano passado, Vital entende que a Rio+20 não deve apenas alcançar o seu êxito global, mas produzir no país uma marca profunda de um novo modo de atuação e pensamento que gere sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. O peemedebista se reportou da épica Rio 92 – Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – quando o Brasil tornou-se um país diferente das demais nações e ascendeu em todo o planeja as discussões em torno do meio ambiente.
Foram convidados para participar do evento o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Nobre; o presidente do Intituto Ethos, Sérgio Ephim Mindlin; o diretor de inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol Junior; o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) José Carlos Barbieri.
Para ele a conferência que se avizinha será um momento importante de redefinição dos rumos da economia global, e possuirá um potencial de mudança grande, principalmente no Brasil que estar as vésperas de realizar dois mega eventos esportivos que é a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Ele espera que o evento apresente sinais de uma verdadeira integração de objetivos ambientais e sociais no processo de tomada de decisão tanto nas esferas públicas quanto privadas. A Rio+20 segundo projetou o parlamentar paraibano, não será apenas uma reunião sobre o meio ambiente, e sim sobre um desenvolvimento mais inclusivo e eficiente .”Sem dúvida será uma oportunidade única para concepção de ferramentas que criarão uma nova economia, em que cada ator, público, privado, financeiro ou do terceiro setor, terá um papel fundamental no nascimento desse novo paradigma”, disse.
Com mesmo pensamento do embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia e Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, Vital observou que a Rio+20, não deverá ser legislativa, uma vez que há 20 anos já se estabeleceram os principais documentos que regulamentam questões como mudança climática e preservação da biodiversidade, mas se transformar em uma grande oportunidade para que o mundo possa estabelecer uma reflexão sobre o tipo de desenvolvimento que se pretende promover.
O evento segundo Vital tem que tomar dimensão global e servir para os chefes de Estados e lideranças políticas do mundo pensarem no que fazer para melhorar o planeta. É importante segundo Vital fazer valer o legado da Rio 92, propondo a criação de novos mecanismos que assegure o crescimento econômico a inclusão social e proteção ambiental.
Recentemente a CMA, aprovou requerimento propondo a criação de comissão externa, composta por 12 senadores, destinada a representar o Senado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, no Rio.
Acesse: http://www.senadorvitaldorego.com.br/
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