É lei que em cidades com mais de 50 mil habitantes que os táxis possuam o taxímetro para fazer a contagem de quanto se deve pagar em cada corrida. Entretanto, na Paraíba, em 50% das 10 cidades que possuem essa população no Estado, os táxis não utilizam o aparelho. As cobranças acabam sendo realizadas na base do “acordo” ou de forma aleatória pelos próprios motoristas.
Os táxis com o aparelho são a garantia de que o consumidor está pagando o preço justo pela corrida.
Levando em consideração os dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dez municípios paraibanos já possuem mais de 50 mil habitantes.
Mas, segundo o Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial da Paraíba (Imeq-PB), responsável por auferir os taxímetros, apenas cinco cidades (João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Bayeux e Cabedelo) utilizam nos táxis o equipamento, que mede o custo da corrida conforme a distância percorrida e o tempo que o veículo fica parado quando está em serviço.
Segundo a lei federal, os táxis dos municípios de Patos, Sousa, Cajazeiras, Guarabira e Sapé, deveriam também possuir taxímetros instalados e auferidos anualmente pelo Imeq-PB, mas descumprem a lei desde agosto do ano passado.
Para o presidente do Sindicato dos Taxistas da Paraíba, Antônio Henriques, sem os taxímetros, tanto os profissionais que atuam na área como a população estão perdendo. “Sem o taxímetro, todo mundo sai perdendo porque não há segurança sobre a cobrança do preço justo da corrida. O passageiro pode ser prejudicado e acabar pagando mais do que deveria, mas, da mesma forma, o taxista também pode se prejudicar se o valor cobrado ficar abaixo do que realmente deveria ser”, comentou
Por enquanto, mesmo mais de seis meses depois que a lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff, na Paraíba, nos municípios de Guarabira, Sapé, Patos, Sousa e Cajazeiras – todos com mais de 50 mil habitantes, os táxis ainda circulam livremente sem que o taxímetro esteja instalado.
O Superintendente da Sctrans de Cajazeiras, Marcos Túlio, informou que a instalação de taxímetros vai ser discutida com os profissionais da categoria. “Antes de fazermos qualquer exigência, é preciso um planejamento, porque a instalação destes equipamentos irá demandar custos aos taxistas e não podemos obrigá-los a instalar taxímetro de imediato.
alosertao.com.br
Bela decisão tomada pelo Secretário Marcos Túlio. Antes que seja tomada qualquer decisão, deve-se haver um amplo debate e discussões acerca da matéria.
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