Inovações do plano – Segundo ele, o plano que integra a política de combate às drogas da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) é uma atualização do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, criado por decreto em maio de 2010. Vital destaca melhorias como na área de atenção aos usuários. “O plano passa pela ampliação da rede de atenção: mais leitos, mais equipamentos. A cobertura hoje ainda deixa a desejar”, afirmou.
Outra novidade ainda em estudo é em estudo é a inclusão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no atendimento aos dependentes. O senador peemedebista disse ainda que o novo plano dará mais atenção à capacitação de pessoas que trabalham no tratamento de usuários de drogas, sejam elas funcionárias da rede pública de saúde ou colaboradoras de clínicas privadas. Outro ponto incluído no novo plano será o reforço no combate ao tráfico de drogas.
Vital disse que a falta de uma política voltada para ações específicas de combate ao consumo de drogas no Brasil levou o crack a quase 4 mil municípios do país, segundo dados recentes da Confederação Nacional de Municípios – CNM. O senador alertou que ainda apenas 14,78% das cidades pesquisadas neste levantamento da CNM afirmaram possuir Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que oferece atendimento e acompanhamento clínico de pessoas com transtornos mentais, entre eles usuários de drogas.
Campina – Vital do Rêgo lembrou que a cidade conta com sete unidades do CAPS Saúde, que serão ampliadas para 12 dentro de 49 dias. “Essa atitude do prefeito Veneziano e uma politica clara para erradicar essa mazela das drogas de nossos jovens e pretendo levá-la para outros municípios brasileiros”, disse.
Sem apoios – Vital citou que só 8,43% das cidades brasileiras alegaram possuir algum programa municipal de combate ao crack. Porém, mesmo sem um programa definido e com a falta de apoio das demais esferas de governo, 48,15% dos municípios realizam campanha de combate ao crack, aponta a pesquisa.
O senador Vital do Rêgo lembrou que a presidente eleita Dilma Rousseff, em diversas ocasiões, citou o combate ao crack como uma de suas prioridades no plano de governo. “Ainda como pré-candidata, Dilma afirmou que estava preocupada com a droga, que, segundo ela, ‘mata, é muito barata e está entrando em toda periferia e em pequenas cidades’, prometendo enfrentar ‘essa ameaça com autoridade, carinho e apoio’”.
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