quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vital defende união da imprensa e sociedade paraibana por distribuição igualitária dos royalties do pré-sal


Foto: Maura Mosquera
O Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) está pedindo a união de todos os segmentos da Paraíba na defesa do seu relatório, que propõe a partilha dos royalties do pré-sal, beneficiando a União e os estados, sejam eles produtores ou não do petróleo – dentre eles a Paraíba. Segundo ele, é necessário um engajamento na Paraíba e nos demais estados não produtores, para fazer frente à campanha promovida pelos estados produtores – Rio de Janeiro e Santa Catarina – contrários à sua proposta.
Segundo Vital, a mídia, sobretudo do Rio de Janeiro, tem feito de tudo para evitar que haja uma partilha mais igualitária, que é o que propõe o relatório de Vital. “Diante dessa realidade, torna-se fundamental que a imprensa paraibana e os demais segmentos empunhem esta bandeira. Assim estaremos fortalecidos para que a nossa posição, em defesa de uma partilha igualitária, seja acatada”.
Vital disse que, mesmo diante de toda a pressão que vem sofrendo dos políticos e diversos segmentos da sociedade organizada que representam Rio de Janeiro e Santa Catarina, não irá desistir da defesa de seus ideais, contidos em seu relatório. “Um paraibano, forjado na luta, não se curva. Somos do tamanho deles. Não estou defendendo, apenas, os interesses do meu estado, a Paraíba, mas de todos os estados excluídos”, disse.
Discriminação – Vital historiou o que ele considera uma discriminação com estados não produtores, como é o caso da Paraíba, considerando que o petróleo produzido no Brasil é de propriedade de toda a Nação, não apenas dos estados considerados produtores. “Desde 1967, quando foi instituída a lei do Petróleo, foi dado a poucos o direito de propriedade sobre as bacias pertencentes à União”.
O senador paraibano voltou a afirmar que os estados considerados produtores não terão prejuízos com a forma de divisão sugerida por ele em seu relatório, apresentado na tarde desta terça-feira (18), no Plenário do Senado. “Nós não estamos diminuindo um real sequer das receitas de Rio de Janeiro e Santa Catarina. O que estamos fazendo é promover uma distribuição mais justa desses recursos”.
Ele lembrou que os royalties do petróleo vão gerar uma renda considerável para o país. “Poderemos chegar à incrível marca de R$ 100 bilhões daqui a dez anos. Só para a Paraíba, por exemplo, estamos com a estimativa de um repasse de R$ 350 milhões a R$ 400 milhões por ano. Eu tenho a convicção de que estamos fazendo a coisa certa e vamos continuar nesta luta”, afirmou o Senador.

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