segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pai de santo é assassinado na frente da mulher e das filhas após receber entidade.



Correio da Paraíba Foto: Aguinaldo Mota




O babalorixá Romero Galdino de Araujo, 37 anos, conhecido como ´Pai Romero´ de Alhandra morreu na tarde deste domingo (11), após ser baleado com um tiro de espingarda e sofrer uma parada cardíaca no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

Ele havia acabado de receber uma entidade quando dois homens o assassinaram na frente da mulher e das filhas.

Pai Romero foi baleado por dois homens em uma moto, no distrito de Mata Redonda no litoral sul da Paraíba.

De acordo com informações da esposa, Adriana Vieira de Lima, 27 anos, os homens chegaram em uma moto e entraram por trás da residência.

No momento, a vítima recebia uma entidade. Quando voltou a si, os homens pediram para que as pessoas saíssem e permitiu que permanecessem no local apenas a mulher e as três filhas dele.

Um dos motoqueiros sacou a espingarda calibre 12 e deu um tiro acima do peito esquerdo. A população ainda tentou linchar os acusados, mas eles conseguiram fugir.

A vítima teve uma parada cardíaca assim que chegou ao hospital de Trauma, por volta das 12h30. Os médicos ainda tentaram reanimá-lo, mas ele não resisitiu e, às 12h50, morreu.

Pai Romero deixou uma mulher e três filhas, gêmeas de 10 anos e uma de 8 anos, que presenciaram os tiros no pai.

Ele era conhecido por fazer previsões das celebridades paraibanas, incluindo políticos.

O babalorixá Romero Galdino de Araujo, 37 anos, trabalhou momento antes de ser assassinado. Na foto abaixo, ele aparece com longo vestido, dedicado a uma entidade do candomblé. Seu sepultamento inicia hoje com vários rituais previstos na sua religião.

O sepultamento

O velório acontece na casa dele, no distrito de Mata Redonda. O enterro está previsto para às 16h de hoje no cemitério de Alhandra.
O enterro de um pai de santo envolvem vários rituais. Há cânticos, sacrifícios e oferendas.

Após o sepultamento é realizada uma cerimônia chamada Axexé. O terreiro fica fechado por um ano – sendo realizada apenas cerimônias internas.

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