sábado, 17 de dezembro de 2011

Ao Correio Brasiliense, Vital confirma vontade de presidir Senado: “mas ainda não estou em campanha para isso, ainda não é hora”


A edição desta sexta-feira (16) do Correio Brasiliense traz nova matéria enfocando as discussões dentro do PMDB sobre a eleição para a Presidência do Senado, no ano que vem. A reportagem traz a repercussão dentro do partido e junto às principais lideranças de Brasília, sobre a informação divulgada pelo próprio jornal, no dia anterior, dando conta dos entendimentos para a sucessão do presidente José Sarney (PMDB-AP).

O Correio Brasiliense ouviu alguns dos nomes citados na reportagem. Dentre eles, o do Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). “O senador Vital do Rego (PMDB-PB) afirma que o partido não precisa buscar parlamentar das fileiras do PTB para resolver o problema. Ontem (15), enquanto presidia a Comissão de Orçamento, o senador revelou seu desejo. ‘Eu sonho um dia presidir o Senado, mas enquanto não presido, não tenho esse poder’, afirmou o parlamentar, questionado sobre a abertura da sessão do Congresso para votar a Lei Orçamentária de 2012 e o Plano Plurianual na próxima semana”, afirmou o jornal.

“De acordo com Vital, a boa relação com Sarney e com o vice-presidente da República, Michel Temer, conta pontos. ‘O meu nome é um nome que o PMDB pode se unir em torno. Mas ainda há muito tempo pela frente. Há uma relação muito boa com o Palácio. Eu tenho uma relação muito forte com a cúpula, com Michel (Temer). Eu não estou em campanha para isso, ainda não é hora. Agora estou trabalhando para fortalecer o partido. Talvez eu seja muito ligado a ele (Sarney), quem o trata mais informalmente sou eu, até mesmo pelo estilo’, afirma Vital”.

‘Collor não’ - A possibilidade de o senador Fernando Collor (PTB-AL) ser o curinga na sucessão da Presidência do Senado também foi comentada na matéria do Correio Brasiliense. Segundo o jornal, o líder do partido na Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que não há chance de o partido apoiar nome de fora da legenda.  Renan também disse que não concorrerá ao comando da Casa e negou que uma reunião tenha sido feita para discutir o nome de Collor como opção para resolver disputas internas da sigla.

“O tema é completamente extemporâneo e eu não cogito ser candidato. O PMDB jamais abrirá mão de presidir o Senado, direito conquistado nas urnas. Eu, como líder do partido, mais do que qualquer outro senador, apoiarei o nome que for indicado pelo partido e não há hipótese de apoiar candidatos de outras legendas”, disse Renan.

O Correio Brasiliense diz ainda que, enquanto Renan marca posição na defesa do PMDB como único partido capaz de preencher o comando da Casa em 2013, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), preferiu o caminho do bom humor para comentar o xadrez político de sua sucessão. “É tão cedo a gente falar de sucessão. Será que estão fazendo mau-olhado em cima de mim?”, brincou Sarney.

A matéria é finalizada informando que o jogo aberto da sucessão da Presidência do Senado criou extensa lista de candidatos ao posto. “Além de Vital e Renan, o senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE) também figura como postulante ao cargo”. Senadores licenciados que estão na Esplanada, Edison Lobão (Minas e Energia) e Garibaldi Alves (Previdência) também estão no páreo. O PMDB se apressa para resolver internamente a questão da sucessão da presidência da Casa para evitar intromissões do Palácio do Planalto”, diz o texto. “O governo teria escalado interlocutores para acompanhar de perto as negociações pela indicação do senador que substituirá Sarney”, finaliza.

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