sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Vital destaca que referência aos 100 anos do ex-governador Pedro Gondim serão lembrados na campanha de Veneziano em 2014




O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou na manhã desta sexta-feira (11) que em 2014 haverá um resgate da memória e importância do ex-deputado estadual e federal e ex-governador da Paraíba, Pedro Moreno Gondim, que estará completando 100 anos de idade e que dará o note da campanha do seu neto Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) ao Governo da Paraíba.
Segundo Vital, o slogan de campanha mais histórica e épica da Paraíba “Tá com medo ou tá com Pedro” será reservada ao homem público digno que chama Veneziano Vital do Rêgo. Para o senador este será um reconhecimento à história e ao homem publico que se notabilizou pela coragem de lutar em defesa dos interesses da população, mesmo quando teve que enfrentar forças antagônicas poderosas, do ponto de vista político e econômico.
Se vivo estivesse, o ex-deputado estadual e federal e ex-governador da Paraíba, Pedro Moreno Gondim, estaria com 98 anos de idade. Pai da deputada federal Nilda Gondim (PMDB-PB) e avô do senador Vital do Rêgo Filho e do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo – todos nomes de destaque na vida política paraibana -, Pedro Gondim nasceu no dia 1º de maio de 1914, no Engenho Capim Açu, em Alagoa Nova/PB, e morreu na tarde do dia 26 de julho de 2005, aos 91 anos de idade. Seu corpo foi sepultado, com honras de Chefe de Estado, no lote 151 – quadra 04 do cemitério Parque das Acácias, em João Pessoa.
Recentemente Pedro Gondim e seu pai o tribuno e deputado Antônio Vital do Rêgo receberam de volta em sessão solene no Senado seus mandatos tirados na ditadura militar. Em homenagem à memória do pai, a deputada federal Nilda Gondim fez um breve relato, por meio das mídias sociais, da história pessoal e política do ex-governador e suas semelhanças com seu filho Veneziano Vital do Rêgo. Ela afirmou que, passados quase sete anos da morte de Pedro Gondim, a saudade permanece inalterada, como também permanecem inalterados os exemplos de ética pessoal e política que ele deixou para seus filhos, demais familiares e todos os cidadãos e cidadãs paraibanos comprometidos com a responsabilidade, a honestidade e a ética na vida pessoal e no trato com a coisa pública. “Veneziano é este exemplo de um grande estadista de personalidade forte que acredita na democracia, em sua plenitude, como o regime que garante a liberdade do homem e de seus ideais; como o retrato fiel da verdade. Pedro Gondim segundo ela, soube honrar o Poder Legislativo paraibano, com todas as letras do seu nome, deixando para a posteridade as grandes lições de civismo, de humildade, de liderança e de humanidade, que são seguidas pelos meus filhos”.
Biografia:
Conforme lembrou a deputada Nilda Gondim, seu pai Pedro Gondim era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Recife/PE; ingressou no Partido Social Democrático (PSD) em 1945, e desde então escreveu para sua vida uma história de atuação política de destaque marcada pela coragem, pela ética e pela defesa dos interesses dos paraibanos.
Pelo PSD foi eleito para o primeiro mandato de deputado estadual em 1947 (legislatura de 1947 a 1951), quando integrou a Assembleia Constituinte e quando se destacou como líder da oposição ao então governador Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Melo, e ainda como defensor do desenvolvimento agrícola do Estado.
Participante ativo da Coligação Democrática Paraibana – aliança que envolveu o PSD e o PL, Pedro Gondim foi reeleito deputado estadual em três de outubro de 1950 e ajudou a eleger governador o ministro José Américo de Almeida. Na administração de José Américo ocupou o cargo de secretário da Agricultura e participou diretamente do processo de pacificação política do Estado, chegando, em 1955, a ser eleito vice-governador na chapa encabeçada por Flávio Ribeiro Coutinho.
Empossado no cargo de vice-governador no dia 31 de janeiro de 1956, menos de dois anos depois, em 4 de janeiro de 1958, Pedro Gondim assumiu o Governo do Estado em razão de problemas de saúde sofridos pelo governador Flávio Ribeiro Coutinho. Nesse período iniciou-se na Paraíba um movimento popular pela sua candidatura a governador, desafio aceito que o levou a se desincompatibilizar do cargo de governador interino no dia 18 de março de 1960 para que sua candidatura não corresse nenhum risco.
Depois de governar a Paraíba pela força do voto popular, Pedro Moreno Gondim foi eleito deputado federal em 1965, pleito em que apoiou o governador eleito João Agripino. O mandato de deputado federal ele exerceu até o dia 07 de fevereiro de 1967, quando os seus direitos políticos foram suspensos pelo então presidente Costa e Silva, sem prévia acusação e sem direito de defesa.  Em 1985, durante o governo do ex-presidente José Sarney, foi nomeado diretor do Banco do Nordeste.
Como reconhecimento pela trajetória de coragem, ética e honestidade do político paraibano que deixou como exemplo uma vida pública de trabalho voltado para a defesa dos interesses e do bem-estar da coletividade paraibana, a Assembleia Legislativa da Paraíba instituiu na Paraíba a Medalha Governador Pedro Gondim.

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