quinta-feira, 26 de abril de 2012

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Vital volta a defender a quebra de patentes de medicamentos



Senador propõe ainda a expansão do programa “Saúde Não Tem Preço”


Para comemorar o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, comemorado nesta quinta-feira (25) o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) reforça sua bandeira de luta em prol da expansão do programa “Saúde Não Tem Preço”, por meio do qual medicamentos para hipertensão e diabetes passaram a ser distribuídos gratuitamente, a partir de fevereiro, na rede de farmácias populares, como também pela quebra de patente de alguns medicamentos para tratamento desta doença crônica não transmissível.

Vice-líder do governo no Senado, o senador Vital do Rêgo, vem desde o começo de seu mandato defendendo uma mudança no sistema de saúde pública brasileiro para proporcionar um barateamento nos custos, produção e valores dos medicamentos vendidos no Brasil, pois enfatizou que hoje, 72% das causas não violentas de óbito entre pessoas com menos de 70 anos são com pessoas com doenças crônicas, a exemplo da hipertensão e diabetes. “No Congresso aprovei a proposta que concedeu R$ 593 milhões em créditos suplementares ao Ministério da Saúde para a Prevenção e Combate as doenças crônicas”, afirmou.

Para Vital os números de vitimas de hipertensão tendem a aumentar devido às mudanças no padrão alimentar, à redução da atividade física e ao envelhecimento populacional acelerado da população brasileira. “Muitas pessoas não atentam para as condições de risco, como ter parente hipertenso, fumar, ou ingerir bebida alcoólica em excesso. É preciso medir a pressão uma vez por ano e tratar de forma efetiva” garante Vital que é médico.

O parlamentar paraibano destaca ainda que diferentemente do que muitas pessoas pensam, fazer exercício não traz malefícios para os hipertensos. Durante a atividade física, é interessante fazer alongamentos. Estando com a pressão controlada, não há nenhum problema. A alimentação é outro ponto importante. Segundo ele, é bom dar preferência para alimentos com fibras solúveis, como aveia e granola, por exemplo. Os alimentos industrializados apresentam quantidade de sal muito elevada.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 36 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência destas doenças, principalmente nos países mais pobres. O senador, reforçou que por isso é fundamental flexibilizar as patentes dos medicamentos destinados às doenças crônicas não transmissíveis para que mais brasileiros tenham acesso aos tratamentos. Segundo ele, foi a flexibilização das patentes que permitiu que hoje 200 mil pessoas com o vírus HIV tenham acesso aos medicamentos.

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