quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vital cobra do setor administrativo da Cagepa agilidade no atendimento a população


Prestes a completar 45 anos de fundação na próxima sexta-feira (30) a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) não vive um dos seus melhores momentos é o que garante o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), onde alega que a empresa considerada um dos maiores patrimônios do Estado convive com constantes problemas na sua infraestrutura de serviços.
Segundo ele, basta ligar o rádio nas manhãs e tardes para ouvir os inúmeros apelos da sociedade sobre os péssimos serviços que a Cagepa vem prestando aos paraibanos, principalmente na região de Campina Grande. “Todos os dias vem faltando água em municípios da região do compartimento da Borborema. Hospitais e colégios estão prejudicados por conta da falta de água”, observa o peemedebista.
Ele disse que se faz necessário que o superintendente da Cagepa, Deusdete Queiroga, de explicações reais a população paraibana sobre o que vem ocorrendo com a companhia, que em outras épocas era referencia em atendimento. “Quem não lembra do Plano de Águas criados pelo governo de Maranhão que se tornou referência no Nordeste. Hoje na capital pelo menos a Cagepa comunica à população através da imprensa. No interior isso não ocorre, o que pega essas populações de surpresa”, disse Vital.
Outro fato que preocupa o parlamentar são os aumentos recentes nas contas dos usuários que tinha o intuito segundo a empresa de resolver seu equilíbrio financeiro à custa da população, entretanto a mesma não vem observando melhorias nos serviços. “A Cagepa, como uma empresa pública, deve ser administrada compatibilizando a gestão comercial com o interesse social”, disse.
Para Vital do Rêgo a superação desta crise depende da empresa partir para a realização de estudos que visem modernizá-la. O senador não entende como uma empresa que arrecada na rede bancária R$ 30 milhões por mês, paga R$ 500 mil de tarifa à rede bancária quando na verdade deveria cobrar do sistema financeiro.  “Por que a empresa não contratou uma auditoria para propor a adoção de medidas para modernizá-las, como adoção de novas tecnologias, e um sistema eficiente de redução de perdas de recursos hídricos? Como se justifica a falta de água tratada em 123 municípios paraibanos? Ou os contratos emergenciais para a prestação de serviços aos servidores? O povo não pode pagar pela irresponsabilidade dos gestores que administram a empresa”, afirmou o peemedebista.
Por fim o senador parabeniza todos os servidores da companhia que bravamente resistem a falta de infraestrutura básica para o pleno desenvolvimento de suas atividades e não podem ser culpados pela irresponsabilidade dos gestores que administram a empresa.

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