segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Adriano disparou acidentalmente, diz vítima; chefe de segurança do jogador nega

Carro de Adriano ficou com uma marca de bala após incidente da madrugada no Rio de Janeiro
  • Carro de Adriano ficou com uma marca de bala após incidente da madrugada no Rio de Janeiro
O atacante Adriano se envolveu em uma nova polêmica. A jovem Adriene Pinto, de 20 anos, foi baleada na mão esquerda dentro do carro do jogador, na manhã deste sábado. Segundo a vítima e duas amigas, foi o próprio atleta do Corinthians quem disparou acidentalmente a arma de seu chefe de segurança.
O chefe de segurança, Julio Cesar de Oliveira, um tenente reformado da Polícia, negou a versão da vítima. “Eu não emprestei a arma para ninguém. Foi um acidente. Depois vocês vão ficar sabendo de tudo”, declarou, ao deixar a 16ª DP, na Barra da Tijuca.
Segundo o segurança do Imperador, a jovem Adriene pegou a arma debaixo do banco do carro e sem querer atirou em si mesma.
Já o tenente Reinaldo Tomás da Silva, do 31º Batalhão da Polícia Militar (BPM), ouviu o relato da própria vítima e contou, em entrevista à TV Record, que o jogador teria atirado enquanto brincava com a pistola calibre 40.
Reinaldo Tomás foi o primeiro a conversar com Adriene após o incidente. Quando a jovem deu entrada no hospital Barra D'Or, onde está internada, a polícia foi chamada por se tratar de um caso de ferimento a bala e deu seu depoimento ao oficial. Ela teria dito, segundo Tomás, que Adriano disparou acidentalmente ao tentar manipular o pente onde estavam as balas da arma.
O hospital Barra D'Or divulgou um boletim médico no início da tarde deste sábado. De acordo com as informações, a vítima sofreu uma fratura exposta no dedo indicador esquerdo e passou por procedimento cirurgico para tratamento da ferida. Uma nova cirurgia para a reconstrução da área atingida será realizada nas próximas horas.

O hospital confirmou que Adriene não fez uso de plano de saúde, mas não quis informar quem está pagando pelo tratamento. Segundo o boletim médico, a vítima não sofreu perda de tendão ou artérias e é pouco provável que tenha afetado os movimentos da mão.

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