O 1º Ciclo de Debates Pensando a Paraíba que o PMDB e a Fundação Ulysses Guimarães realizam neste sábado (01), a partir das 9h, na Câmara Municipal de Patos servirá para promover um amplo debate com a sociedade paraibana sobre os principais problemas do Estado e, ao mesmo tempo, apresentar propostas que visem solucionar estes problemas e inserir a Paraíba, com destaque, no contexto regional e nacional.
A afirmação é do pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado nas eleições de 2014, Veneziano Vital do Rêgo, que participará do evento. Ele fará uma explanação sobre a administração do PMDB em Campina Grande, elencando os avanços e destacando as novas ideias implementadas na cidade, a partir de 2005, quando assumiu a prefeitura. Em seguida, fará uma explanação sobre os problemas enfrentados atualmente pelos paraibanos, nas diversas áreas.
“Nós temos um diagnóstico completo da Paraíba. Temos preocupações, por exemplo, sobre o posicionamento da Paraíba em relação aos outros estados, no que se refere ao analfabetismo. Nós temos hoje, na Paraíba, 22% de analfabetos, o que só é menor que outros dois estados da região: Piauí e Alagoas. Temos uma situação de mortandade infantil também lastimável. Esse é o debate que queremos”, citou Veneziano.
4º pior PIB - Ele também destacou que a situação a Paraíba no contexto econômico regional preocupa. “Temos, economicamente, uma relação que muito nos preocupa e nos deixa cientes de que muito tempo nós perdemos. A Paraíba, no final da década de 60, ocupava a terceira posição entre os nove estados do Nordeste com maior PIB. Hoje somos o quarto pior Produto Interno Bruto”, destacou.
Veneziano disse que a análise de dados como estes vai proporcionar uma avaliação da dura realidade vivida pela Paraíba em relação a outros estados do Nordeste e que, a partir desta realidade, os participantes dos ciclos de debate poderão formatar uma proposta para o Estado. “São dados que nos preocupam e nos fazem, longe de ser um discurso retórico, estar preocupados com a formatação de um projeto para a Paraíba”.
Ele afirmou que há uma preocupação dos que vão participar dos ciclos de debate, para que as propostas apresentadas sejam efetivamente exequíveis. “Não queremos uma peça técnico-burocrática, que possa ser feita por dez ou quinze especialistas, estudiosos, que durante uma semana rabiscam e fecham um documento. Não é isso. Temos a preocupação e o interesse de discutir de forma diferente”.
Desta forma, Veneziano defende que os ciclos de debate tenham a participação de todos os paraibanos. “Nós gostaríamos que nesta discussão estivessem todos os agentes políticos, mesmo que doutrinária, partidária ou politicamente em posições antagônicas, a imprensa, as instituições de ensino superior, públicas e privadas, movimentos sociais, entidades não governamentais, enfim, os paraibanos, em geral, do campo e da cidade. Esse é um debate que interessa a toda a Paraíba, argumentou Veneziano.
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