Peemedebista cita que recursos para tratamento de fumantes cresceram 470% em seis anos
Quem vê cara não vê coração, diz o ditado popular, totalmente verdadeiro no caso do cigarro. A maioria dos fumantes não imagina que as consequências do fumo sobre o aparelho circulatório são devastadoras. Como médico o senador Vital do Rêgo (PB) está empenhado em implementar medidas para diminuir o tabagismo e apoiar os agricultores produtores de tabaco na busca de alternativas de produção.
O senador peemedebista está contente com a postura do Governo Federal em viabilizar recursos para tratamento de pessoas que desejam parar de fumar. Ele cita que somente nos últimos seis anos o crescimento de investimentos para o setor subiu 470%.
Vital agradeceu particularmente ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha que vem dando continuidade aos investimentos, que somente no ano passado chegaram aos R$ R$ 33 milhões na aquisição de medicamentos para tratar cerca de 340 mil usuários de cigarros atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2005, os recursos foram R$ 2,9 milhões. De acordo com o ministério, o tabagismo é responsável por 36% das mortes no País.
Nos últimos seis anos o parlamentar cita que, as secretarias de saúde municipais receberam cerca de R$ 98 milhões em adesivos, gomas de mascar, pastilhas de nicotina e comprimidos de cloridrato bupropiona. O número de consultas de avaliação clínica de tabagistas realizadas pelas unidades de saúde aumentou 55% em três anos, passando de 56.723, em 2008, para 126.651, em 2011.
Ao analisar a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), divulgada nesta semana pelo Ministério da Saúde, onde mostra que de 2006 a 2011, o percentual de fumantes na população brasileira reduziu de 16,2% para 14,8%, além de haver uma diminuição da incidência de homens fumantes a uma taxa média de 0,6% ao ano. Vital destaca que as politicas antitabagismo vêm dando significativos resultados. A frequência é menos da metade do índice registrado pela Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN) de 1989, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou 34,8% de fumantes na população.
Entre as medidas estão seu apoio está a resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que impede o uso de substâncias que mudam o sabor ou o cheiro de produtos de fumo, como as que atribuem aditivos de sabores de chocolate, baunilha, menta e morango. Com essa medida pretendemos diminuir a atratividade desses produtos e impedir que jovens e adolescentes comecem a fumar, afirma o senador.
Em recente edição do jornal O Estado de S. Paulo foi publicado estudo onde mostrou que entre 17 mil estudantes de 13 a 15 anos em 13 Estados do País a maioria dos alunos que já experimentara cigarro preferiam os com sabor, principalmente os mentolados.
Outra medida que contou com seu apoio na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, ao qual é membro foi a do Projeto de Lei do Senado PLS 568/11, que estipula que a venda de substâncias derivadas de tabaco a menores de 18 anos será expressamente incluída no rol de crimes previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).
Antifumo - Vital lembra que o Brasil ratificou, em novembro de 2005, sua participação à Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT/OMS), comprometendo-se a implementar medidas para diminuir o tabagismo e apoiar os agricultores produtores de tabaco na busca de alternativas. Entre as medidas o senador peemedebista destaca que conseguiu incluir os agricultores familiares paraibanos que plantam tabaco entre as dez mil famílias que terão Assistência Técnica e Serviços de Extensão Rural (Ater) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA),para desenvolver outras culturas de subsistências.
Segundo ele, 13 entidades foram contratadas para a tarefa e vão receber R$ 11 milhões, atuando nos sete maiores estados produtores de fumo no País: Alagoas, Sergipe, Bahia e Paraíba, no Nordeste; Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, no Sul.
Disque 136 - As imagens de advertência obrigatórias nos rótulos dos produtos derivados do tabaco comercializados no Brasil deverão conter a logomarca e o novo número do serviço Disque Saúde 136. A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi publicada no Diário Oficial da União da última quinta-feira (5).
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