Milhões de pessoas em todo o mundo guardam o dia 2 de novembro para render suas homenagens aos mortos. A celebração da data tem origem na Igreja Católica, mas os celtas tinham em seu calendário uma festa conhecida como Samhain, em que eram rendidas homenagens aos vivos e também às pessoas que já se foram.
Surgida de um encontro entre a cultura celta e o cristianismo, a prática de celebrar os finados é comum desde o século I depois de Cristo, quando os cristãos já rezavam pelos entes queridos falecidos e costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para orar pelos que faleceram sem martírio.
No século IV, a memória dos mortos passou a ser celebrada nas missas e, a partir do século V, a Igreja Católica começou a dedicar um dia por ano para render homenagens a todos os finados.
O dia 2 de novembro passou a ser atribuído às celebrações dos finados a partir do século XIII, logo após a festa de “Todos os Santos”, comemorada no dia 1º de novembro, para celebrar todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. Já o “Dia de Todos os Mortos” celebra aqueles que morreram e não são lembrados na oração.
As comemorações no Brasil estão inter-relacionadas com a Igreja Católica, sendo marcada por peregrinações aos cemitérios, onde as pessoas rendem homenagens póstumas a seus entes queridos.
No dia de Finados, as pessoas costumam enfeitar os túmulos de amigos e familiares com flores, além de acenderem velas e participarem de missas em memória daqueles que já se foram.
A data é considerada um dia muito triste, em que as pessoas voltam a sofrer a dor da perda, devido à saudade dos entes queridos.
Os crisântemos representam o sol e a chuva, a vida e a morte e, por serem flores mais resistentes, são muito usadas nos velórios. As velas significam a luz dos falecidos e tudo aquilo de bom que deixaram para quem ficou.
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