terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vital do Rêgo quer audiências públicas sobre passe livre estudantil

Em pronunciamento nesta segunda-feira (12), o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) anunciou sua disposição de iniciar imediatamente uma série de audiências públicas sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) 248/2013, do qual é relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O projeto, de autoria do presidente do Senado, Renan Calheiros, institui o passe livre estudantil em âmbito nacional.
Para Vital do Rêgo, o passe livre estudantil foi “uma das mais expressivas reivindicações da juventude brasileira” nas recentes manifestações feitas no país.
_ Há a necessidade de uma resposta imediata da sociedade no que diz respeito aos transportes urbanos no país – afirmou o orador.
O parlamentar citou “dados assustadores” sobre o transporte urbano no país. Apenas em São Paulo, as retenções e congestionamentos no trânsito causam perdas diárias de R$ 11 milhões, em combustível e horas de trabalho desperdiçados. Como consequência dos congestionamentos, o sistema de ônibus urbanos, que já transportou 900 mil pessoas por dia nas cidades brasileiras, hoje não transporta mais do que 400 mil, informou o senador.
Para Vital do Rêgo, é hora de governo e sociedade, em vez de privilegiarem a indústria automobilística, promoverem o transporte público na agenda desenvolvimentista do país.
O senador elogiou as ações do governo federal para promover a mobilidade urbana, com quase R$ 3 bilhões previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) “para mudanças estruturais com vistas à realidade de hoje e de amanhã”.
– Esses recursos vão viabilizar a integração total das redes muitimodais de transporte. Em outras palavras, uma oferta racional de ônibus, metrôs, veículos leves sobre trilhos e veículos leves sobre pneus, imprescindível para que o quadro atual se modifique – afirmou o parlamentar.
Vital do Rêgo lembrou ainda que 60 obras em execução de transporte sobre trilhos deverão ser entregues no Brasil entre 2016 e 2020. A modalidade, no entanto, alcançará, em 2013, apenas 10% da população.

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