Vital revela detalhes da mais recente iniciativa de combate a este entorpecente e os danos causados pelo crack
Em suas inúmeras variantes ao longo do tempo, as drogas ilícitas sempre foram motivo de recorrente preocupação para a sociedade e para as autoridades constituídas. O fato concreto é que a disseminação do uso de drogas ilícitas produz e acumula uma série de graves problemas de saúde pública e segurança, que acabam por afetar toda a sociedade. Preocupado com essa realidade o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) apesar de elogiar a iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) de criar o Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, lamentou o fato do Governo do Estado ainda não ter aderido ao Programa “Crack, é possível vencer”.
O parlamentar paraibano destaca que em virtude das mais de 112 mil inscrições de educadores no Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, que ofereceu 70 mil vagas a organização optou por fazer uma seleção, dando preferência aos inscritos nos 12 estados que já aderiram ao programa “Crack, é possível vencer”. São eles: Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Acre, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná e Ceará.
Para Vital como o Governo do Estado não se inscreveu em tempo hábil no programa os educadores paraibanos estarão de fora desta importante iniciativa de combate a este entorpecente. “Mais uma vez a administração estadual dá as costas para essa mazela social, que tanto mal causa aos paraibanos”, afirmou Vital.
Capital do Crack – Segundo o ex-integrante da Polícia Federal na Paraíba, Deusimar Guedes, que atualmente está aposentado e dedica-se a realizar palestras educativas junto ao público jovem, a capital paraibana tem o maior consumo de crack do país: “João Pessoa é a capital brasileira com o maior consumo de crack”, disse, referindo-se ao estudo apresentado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
Enquanto a média de consumo nacional é de 1%, em João Pessoa esse índice é de 2,5%, superando em termos proporcionais até mesmo o município de São Paulo – onde há a conhecida “Cracolândia” -, que tem uma média de 1,8%.
Ações de combate ao Crack – Vital do Rêgo vem apoiando a instalação na Paraíba dos Centros Regionais de Referências para formação de profissionais de saúde, assistência social, segurança, agentes comunitários e do sistema judiciário e policial em temas sobre a prevenção ao uso de crack e outras drogas.
A iniciativa faz parte do programa Crack, é possível vencer. A finalidade segundo o senador é qualificar os profissionais de forma permanente e democratizar o acesso ao conhecimento, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde ainda há carência de polos de formação.
Campina – O parlamentar peemedebista destacou que a cidade conta com sete unidades do CAPS Saúde, que serão ampliadas para 12 dentro de período mais curto possivél. “Essa atitude do prefeito Veneziano e uma politica clara para erradicar essa mazela das drogas de nossos jovens e pretendo levá-la para outros municípios brasileiros”, disse.
O senador Vital do Rêgo lembrou que a presidente eleita Dilma Rousseff, em diversas ocasiões, citou o combate ao crack como uma de suas prioridades no plano de governo. “Ainda como pré-candidata, Dilma afirmou que estava preocupada com a droga, que, segundo ela, ‘mata, é muito barata e está entrando em toda periferia e em pequenas cidades’, prometendo enfrentar ‘essa ameaça com autoridade, carinho e apoio’”.
O programa “Crack, é possível vencer” prevê a realização de mais dois treinamentos para educadores em 2013 e 2014, cada um com 70 mil vagas. As três edições atenderão um total de 8,4 milhões de alunos e terão investimento de aproximadamente R$ 14 milhões.
Ações do “Crack, é possível vencer” incluem tratamento de saúde e enfrentamento do tráfico
Com investimento de R$ 4 bilhões da União até 2014, o programa “Crack, é possível vencer” tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção. As ações estão estruturadas em três eixos: cuidado, autoridade e prevenção.
O programa conta com a atuação direta dos ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Casa Civil e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
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