Senador apresentou prováveis causas e soluções para o atraso econômico e social do Estado
Com visão futurista e pensando no desenvolvimento da Paraíba, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que participou na noite da última segunda-feira (02) do programa “Assunto de Estado” transmitido pela TV Senado juntamente com os demais senadores paraibanos, revelou sua preocupação com o 24º lugar apresentado pela unidade da Federação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre todos os Estados brasileiros. O parlamentar peemedebista apresentou prováveis causas e soluções.
Parafraseando o seu amigo e reitor Rômulo Polari que certa vez o revelou “O atraso não acontece por acaso” em referência ao anacronismo em certos âmbitos econômicos e sociais que o Estado vive ao longo de várias décadas. Vital lembra que fazendo um flashback da história paraibana podemos analisá-la em três momentos distintos: 1º Foi entre as décadas de 60 a 80 onde éramos a 4ª economia entre os estados nordestinos; 2º Já na década de 90 caímos para a 5ª; E na década de 2000-2010 passamos a ser a 6ª entre economias dos nove estados nordestinos. “Isso veio contribuindo para uma significativa redução da participação do Estado no PIB nacional que atualmente corresponde a somente 0,9% e nós revela uma triste realidade onde temos uma elevada taxa de analfabetíssimo em torno de 20% e um índice de mortalidade perto dos 31% da população. Defendo uma adesão de toda a bancada federal na Câmara como dos representantes da federação que são os três senadores para chamar a União a participar de projetos estruturantes na Paraíba”, disse Vital.
O senador Vital do Rêgo apesar de reconhecer avanços nas áreas sociais e econômicas na Paraíba nos últimos anos capitaneados principalmente pela participação do Governo Federal, que hoje atende 40% da população paraibana com programas assistenciais como o Bolsa Família, que faz parte do Programa Brasil Sem Miséria é sabedor que vivemos num Nordeste profundamente desigual na distribuição das suas riquezas. Ele cita que recebemos da União somente 1% dos investimentos de sua arrecadação. “Eu tenho direito de falar, pois sou vice-líder do governo e do PMDB a União precisa apresentar-se mais na Paraíba. Hoje estatais, como a Caixa Econômica Federal tem R$ 58 bilhões em investimentos e disponibilizam apensas R$ 5 bilhões ao Estado. Então se você não tem a União, as Estatais e nem os Financiamentos Públicos você não tem um Estado recebendo recursos aliado a uma gestão estadual atualmente deficitária”.
Soluções – O parlamentar peemedebista defende que os representantes paraibanos se unam em prol de investimentos estruturantes para a Paraíba, a exemplo da dragagem do porto de Cabedelo que está quase conclusa faltando apenas R$ 65 milhões para o termino dos serviços que permitirão o porto atracar navios de grande porte gerando mais divisas e empregos para milhares de paraibanos; ou mesmo a duplicação da BR 230 trecho que compreende Campina Grande a Cajazeiras; ou a construção do Porto de Águas Profundas em Lucena e a revitalização do Rio Taperoá. “Temos muitos desafios pela frente como a conclusão da dragagem do Porto de Cabedelo e a inclusão do Estado na Transnordestina, a duplicação da BR 230 e iremos alcançar o sucesso nesses projetos se estivermos unidos lutando pela Paraíba” disse.
Conheça outras ações do senador em prol do desenvolvimento da Paraíba:
- Inclusão de um ramal do projeto da Transnordestina;
- A duplicação da BR 230 trecho que compreende Campina Grande até Cajazeiras;
- Estruturação e modernização do Porto de Cabedelo;
- Uma emenda individual de R$ 800 milhões ao Plano Plurianual (PPA 2012/2015) para a implementação do Porto de Águas Profundas em Lucena;
- Adequação da Capacidade do Aeroporto de João Pessoa e de Campina Grande;
- Execução de recursos das obras do Canal do Frango em Patos;
- Preservação, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável dos Recursos Naturais na Bacia do Rio Taperoá;
- Na condição de titular da Subcomissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), o senador analisa proposta visa privilegiar municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na implantação de projetos financiados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
- Obras da Funasa em centenas de municípios paraibanos, entre outras ações.
Confira também a entrevista completa do senador na TV Senado:
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