quinta-feira, 26 de julho de 2012

Vital do Rêgo anuncia que produtor de leite no Semiárido receberá mais pelo produto




Senador destaca que 60% da produção nacional de leite vêm da agricultura familiar

Na condição de membro da Subcomissão de Desenvolvimento do Nordeste, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) vem mantendo contato constante com o Ministério da Agricultora, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para dar celeridade à auditoria do órgão na saúde animal na Paraíba, que está isolada desde o não cumprimento por parte do Governo do Estado das metas de vacinação contra a febre aftosa. Vital entende que os mais prejudicados com esse impasse são os pecuaristas paraibanos e os produtores de leite.
Vital comentou recentemente o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) onde mostra que ao contrário do que ocorre no cenário nacional aonde nos últimos cinco anos, a produção nacional de leite e derivados cresceu 22,2%, passando dos 25,2 bilhões de litros de leite em 2006, para 30,8 bilhões em 2011, a Paraíba tem sua produção prejudicada devido à falta de planejamento do Governo do Estado que ainda não conseguiu cumprir todas as exigências do Ministério da Agricultura para partir para esta etapa na busca pela classificação como zona livre da febre aftosa.
Para amenizar os prejuízos dos produtores o senador teve confirmação por parte do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) de que mais de 25 mil agricultores familiares do Semiárido que fornecem para o Programa de Aquisição de Alimentos, na modalidade de incentivo à produção e consumo de leite (PAA Leite), passarão a receber mais pelo litro de leite bovino. Segundo Vital, os novos preços, que vão vigorar até dezembro, o valor pago por litro, que variava entre R$ 0,69 e R$ 0,76, passará a variar entre R$ 0,75 e R$ 0,83.
Cálculo - Do total pago por litro, 60% em média ficam com o produtor e 40% com os laticínios, que pasteurizam, embalam e transportam o produto final até os pontos de distribuição às famílias que recebem o leite.
Vital do Rêgo lembra que o levantamento do IBGE revelou que mais de 60% deste total ou cerca de 2/3 da produção nacional vêm de 1,3 milhão de estabelecimentos da agricultura familiar, que estão conquistando mercado por conta de políticas públicas que faltam aos produtores paraibanos.
O senador peemedebista entende que a cadeia produtiva do leite deve ocupar um lugar de destaque nas ações de qualquer governo, pois se trata de um produto que garante renda regular ao agricultor familiar. Daí cita a necessidade de se financiar, permanentemente, a modernização dos produtores e das cooperativas.
O Brasil é o quinto maior produtor de leite do mundo, atrás apenas dos EUA, Índia, China e Rússia. A atividade leiteira se faz presente em 554 das 558 regiões consideradas pelo IBGE, o que garante o potencial de crescimento da produção nacional

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